
O desinteresse, admitido ao Maisfutebol por várias fontes, constitui um rude golpe nas expectativas criadas ao atleta e levanta questões quanto às verdadeiras razões da desistência do clube de Coimbra. Isto porque, em rigor, o antigo internacional português estaria em condições para jogar dentro de apenas um mês.
No cerne da questão está a posição do órgão liderado por Hermínio Loureiro ao entender que o experiente lateral-esquerdo está sem clube de forma voluntária, já que rescindiu com Standard de Liège por mútuo acordo. Assim, o jogador só poderia ser inscrito no imediato, caso a sua situação de desemprego fosse involuntária. Esta interpretação contraria, sublinhe-se, a prática seguida noutros países da Europa e aquilo que defende a própria FPF.
O surpreendente neste caso é o volte-face na contratação, uma vez que tudo levava a crer que o jogador seria admitido no plantel às ordens de Domingos Paciência. Um dos principais indícios disso mesmo foi o facto do antigo internacional A ter cumprido testes médicos, estando o próprio absolutamente convencido de que a oficialização do vínculo seria apenas uma questão de dias.
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