Estádio Cidade de Coimbra, Coimbra
Assistência: 5.966 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa, AF Porto
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
4º árbitro: Vasco Santos
Foram noventa minutos de luta para ver quem descansava mais: se os avançados, que poucas oportunidades de golo criaram, ou os guarda-redes, que pouco trabalho tiveram. A Académica foi melhor mas nunca conseguiu traduzir em golos a maior percentagem de posse de bola. O Vitória foi inofensivo de mais, mesmo para quem gosta de dar a iniciativa de jogo ao adversário. É que desta vez os contra-ataques não saíram.A primeira parte teve muito poucos motivos de interesse. A Académica, com Miguel Pedro bem perto de Edgar, teve mais posse de bola, mas revelou sempre muitas dificuldades para aproveitar a boa circulação de bola que apresentava.Os dois únicos lances dignos de registo da etapa inicial saíram dos pés de Luis Aguiar. Logo aos oito minutos o médio sul-americano cobrou um daqueles livres em que a bola não é desviada por ninguém mas vai bem chegada à baliza. Eduardo assustou-se, algo que voltaria a acontecer aos 38 minutos. Aguiar rematou de longe e o guarda-redes sadino, surpreendido com a trajectória, só defendeu à segunda, quando já tinha Miguel Pedro à espreita da recarga.O Vitória de Setúbal dava a iniciativa de jogo ao adversário, como é habitual, mas depois sentiu também muitas dificuldades para explorar o contra-ataque. A Académica aparentava saber muito bem o que fazer em termos defensivos: evitar saídas rápidas para o ataque do adversário e vigiar bem de perto Cláudio Pitbull, que regressava a Coimbra, onde actuou na segunda metade da época passada. A missão foi cumprida na primeira parte, uma vez que nesse período os sadinos não fizeram qualquer remate à baliza de Pedro Roma!No início da segunda parte a realidade pouco ou nada se alterou, pelo que ambos os técnicos perceberam que eram preciso mexer nas respectivas equipas. Carvalhal trocou o inoperante Leandro por Filipe Gonçalves, reforçando a zona intermediária. Domingos lançou Joeano no lugar de Miguel Pedro, mas não pôde tirar proveito da alteração, já que nove minutos depois o brasileiro teve de sair, lesionado no joelho esquerdo.Curiosamente, nos minutos seguintes a Académica pressionou um pouco mais, mas na hora da verdade aparecia sempre uma perna de um jogador sadino a interceptar a bola, ou então esta seguia na direcção das mãos de Eduardo.Aos 75 minutos Cris falhou por pouco o alvo e logo a seguir o Vitória fez o primeiro remate (digno deste nome) em toda a partida. Foi Pitbull o autor, mas a bola ainda bateu num defesa e acabou tranquilamente nas mãos de Pedro Roma.A nove minutos do fim foi novamente Luís Aguiar a tentar a sua sorte, mas a bola passou ligeiramente ao lado do ângulo superior direito da baliza de Eduardo. Pouco depois o uruguaio cedeu o lugar a Fofana, mas sem efeitos práticos.A Académica continua a o jejum de triunfos (o último foi a 3 de Fevereiro). O Vitória de Setúbal continua em quarto, mas à espera do resultado do Sporting, que pode ultrapassar os sadinos.
Árbitro: Jorge Sousa, AF Porto
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
4º árbitro: Vasco Santos
Foram noventa minutos de luta para ver quem descansava mais: se os avançados, que poucas oportunidades de golo criaram, ou os guarda-redes, que pouco trabalho tiveram. A Académica foi melhor mas nunca conseguiu traduzir em golos a maior percentagem de posse de bola. O Vitória foi inofensivo de mais, mesmo para quem gosta de dar a iniciativa de jogo ao adversário. É que desta vez os contra-ataques não saíram.A primeira parte teve muito poucos motivos de interesse. A Académica, com Miguel Pedro bem perto de Edgar, teve mais posse de bola, mas revelou sempre muitas dificuldades para aproveitar a boa circulação de bola que apresentava.Os dois únicos lances dignos de registo da etapa inicial saíram dos pés de Luis Aguiar. Logo aos oito minutos o médio sul-americano cobrou um daqueles livres em que a bola não é desviada por ninguém mas vai bem chegada à baliza. Eduardo assustou-se, algo que voltaria a acontecer aos 38 minutos. Aguiar rematou de longe e o guarda-redes sadino, surpreendido com a trajectória, só defendeu à segunda, quando já tinha Miguel Pedro à espreita da recarga.O Vitória de Setúbal dava a iniciativa de jogo ao adversário, como é habitual, mas depois sentiu também muitas dificuldades para explorar o contra-ataque. A Académica aparentava saber muito bem o que fazer em termos defensivos: evitar saídas rápidas para o ataque do adversário e vigiar bem de perto Cláudio Pitbull, que regressava a Coimbra, onde actuou na segunda metade da época passada. A missão foi cumprida na primeira parte, uma vez que nesse período os sadinos não fizeram qualquer remate à baliza de Pedro Roma!No início da segunda parte a realidade pouco ou nada se alterou, pelo que ambos os técnicos perceberam que eram preciso mexer nas respectivas equipas. Carvalhal trocou o inoperante Leandro por Filipe Gonçalves, reforçando a zona intermediária. Domingos lançou Joeano no lugar de Miguel Pedro, mas não pôde tirar proveito da alteração, já que nove minutos depois o brasileiro teve de sair, lesionado no joelho esquerdo.Curiosamente, nos minutos seguintes a Académica pressionou um pouco mais, mas na hora da verdade aparecia sempre uma perna de um jogador sadino a interceptar a bola, ou então esta seguia na direcção das mãos de Eduardo.Aos 75 minutos Cris falhou por pouco o alvo e logo a seguir o Vitória fez o primeiro remate (digno deste nome) em toda a partida. Foi Pitbull o autor, mas a bola ainda bateu num defesa e acabou tranquilamente nas mãos de Pedro Roma.A nove minutos do fim foi novamente Luís Aguiar a tentar a sua sorte, mas a bola passou ligeiramente ao lado do ângulo superior direito da baliza de Eduardo. Pouco depois o uruguaio cedeu o lugar a Fofana, mas sem efeitos práticos.A Académica continua a o jejum de triunfos (o último foi a 3 de Fevereiro). O Vitória de Setúbal continua em quarto, mas à espera do resultado do Sporting, que pode ultrapassar os sadinos.
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